O Paris Saint-Germain (PSG) enfrenta mais um revés judicial e agora está obrigado a pagar cerca de R$ 338 milhões (55 milhões de euros) ao atacante Kylian Mbappé. Essa decisão, que inclui os três últimos meses de salários e o bônus de assinatura do contrato mais recente, foi confirmada pela Comissão da Liga Francesa. No entanto, o clube ainda pode recorrer à Comissão Superior de Recurso da Federação Francesa de Futebol, o que, segundo fontes da AFP, deve acontecer, já que o PSG não pretende pagar o montante de imediato.
Entenda o conflito entre PSG e Mbappé
A disputa judicial entre Mbappé e o PSG se intensificou desde que o jogador optou por não estender seu contrato até 2025, sinalizando sua possível ida para o Real Madrid. O clube parisiense, em resposta, retirou Mbappé de uma viagem de pré-temporada à Ásia na temporada 2022/23. Pouco depois, Mbappé foi reintegrado ao elenco, com um entendimento verbal de que abriria mão dos 55 milhões de euros referentes ao bônus de fidelidade, fundamental para seu retorno ao time.
Porém, segundo o jornal francês L’Equipe, não houve assinatura de qualquer documento formalizando o acordo verbal, e, com isso, os termos do contrato original seguem em vigor. Mbappé e seus representantes argumentam que o montante é um direito assegurado e que o PSG deve quitá-lo integralmente. Com a recente decisão da Comissão da Liga, a expectativa é que o caso continue sendo disputado nos tribunais franceses e, potencialmente, em instâncias internacionais como a Uefa.