O presidente da Enel, Guilherme Lencastre, afirmou que a indenização para os milhares de moradores da capital paulista e Região Metropolitana de São Paulo que ficaram sem energia após a tempestade do dia 11 de outubro será tratada individualmente. Durante uma entrevista à GloboNews nesta sexta-feira, 18, Lencastre destacou que a empresa está acelerando o processo de indenização por danos elétricos, mas que outros tipos de ressarcimento serão analisados conforme cada caso.
“A gente pede que os clientes utilizem nossos canais de comunicação, façam o requerimento, e aí vamos tratar caso a caso. Precisamos identificar o cliente, saber o que aconteceu e fazer uma análise”, explicou o presidente da Enel.
Resposta rápida e mobilização da Enel
Lencastre também defendeu a atuação da Enel, destacando que a empresa mobilizou equipes rapidamente após a previsão da tempestade. Segundo ele, a resposta foi mais ágil e em maior escala do que em anos anteriores.
“Nós tínhamos uma prontidão baseada na previsão do tempo e atuamos com uma mobilização maior e mais rápida do que no ano passado”, disse.
Quando questionado sobre os relatos de dezenas de carros parados no pátio da Enel durante o terceiro dia do apagão, Lencastre explicou que a logística de troca de turnos e preparação dos veículos pode causar essa impressão, mas que o número de equipes atuando ao longo das 24 horas era adequado. “No setor de distribuição, trabalhamos com mais veículos do que pessoas para otimizar o tempo de preparação e permitir que as equipes saiam mais rapidamente”, justificou.
O apagão afetou 3,1 milhões de imóveis, e a Enel está sob pressão para garantir que todos os clientes afetados sejam atendidos de maneira justa e eficiente no processo de ressarcimento.