Desemprego cai a 6,6% no trimestre encerrado em agosto, aponta IBGE

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By LatAm Reports Redatores da Equipe

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre finalizado em agosto, a menor para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2012. Essa taxa foi observada pela última vez em dezembro de 2014. Em comparação com o trimestre anterior, que terminou em maio, houve uma redução de 0,5 ponto percentual, quando a taxa era de 7,1%. Em relação ao mesmo período de 2023, a desocupação era de 7,8%.

Com a diminuição do desemprego, a população ocupada atingiu 102,5 milhões, um recorde histórico. O percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, conhecido como nível de ocupação, foi de 58,1%, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado.

Destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 6,6%
  • População desocupada: 7,3 milhões de pessoas
  • População fora da força de trabalho: 66,5 milhões
  • População desalentada: 3,1 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 38,6 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 14,2 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,8%

Os dados também mostram que o número de empregados com carteira assinada alcançou um novo recorde de 38,6 milhões, com um aumento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e um ganho de 3,8% em relação ao ano passado. Os trabalhadores sem carteira assinada também atingiram um recorde de 14,2 milhões, com um crescimento de 4,1% em relação ao trimestre anterior.

A taxa de subutilização, que inclui desocupados e pessoas que poderiam trabalhar mais, foi de 16%, totalizando 18,5 milhões de pessoas. A população desalentada, que não busca mais trabalho, caiu para 3,1 milhões, o menor número desde maio de 2016.

Rendimento estável

O rendimento real habitual se manteve estável em R$ 3.228, apresentando um crescimento de 5,1% em relação ao ano passado. A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 326,2 bilhões, um aumento de 1,7% frente ao trimestre anterior e de 8,3% na comparação anual.