Os eleitores equatorianos, exaustos da violência, reelegem Daniel Noboa, um jovem milionário conservador com um histórico polêmico no combate ao crime, por uma ampla margem no domingo. Sua oponente, no entanto, prometeu pedir uma recontagem devido ao que descreveu como “fraude eleitoral grotesca”.
Os dados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral do Equador mostram Noboa com 55,8% dos votos, com mais de 92% das urnas apuradas, enquanto a advogada de esquerda, Luisa González, recebeu 44%. A presidente do conselho, Diana Atamaint, afirmou que esses resultados indicam uma “tendência irreversível” a favor de Noboa.
A vitória concede a Noboa quatro anos para cumprir as promessas feitas em 2023, quando surpreendeu os eleitores ao vencer uma eleição antecipada e assumir a presidência por 16 meses, apesar de sua experiência política limitada.
“Ecuador está mudando… e esse caminho significará que nossos filhos viverão melhor do que nós vivemos,” declarou Noboa a seus apoiadores durante um breve discurso, no qual também criticou as alegações de fraude de sua adversária.