Argentina e Brasil se enfrentam nesta terça-feira (25), às 21h (de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires. A partida é válida pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O confronto é sempre carregado de rivalidade, mas desta vez também tem peso na tabela.
A seleção argentina lidera a competição com 28 pontos. Com duas vitórias recentes por 1 a 0 — sobre Peru e Uruguai —, o time comandado por Lionel Scaloni pode até garantir a vaga para o Mundial com um empate.
Já o Brasil vive uma fase de recuperação. Depois de um início instável, a equipe soma cinco jogos sem perder, com três vitórias e dois empates. O último triunfo, contra a Colômbia, colocou a seleção na terceira posição da tabela, com 21 pontos.
Brasil busca revanche e afirmação sob comando de Dorival
O jogo de hoje também serve como revanche simbólica. No primeiro turno, a Argentina venceu o Brasil por 1 a 0 no Maracanã. Na ocasião, a seleção ainda era comandada por Fernando Diniz. Agora, sob o comando de Dorival Júnior, a expectativa é diferente.
Dorival promoveu várias mudanças no time. Wesley, lateral do Flamengo, fará sua estreia como titular na vaga de Vanderson. O técnico afirmou que Wesley vive uma fase de evolução e pode ser decisivo pelo lado direito, onde a Argentina não costuma manter um jogador fixo.
Matheus Cunha também foi confirmado entre os titulares, no lugar de João Pedro. Em boa fase no Wolverhampton, ele pode atuar centralizado ou recuar, dependendo da estratégia argentina. Além disso, Dorival teve que fazer quatro trocas por suspensão ou lesão: entram Bento, Murillo, André e Joelinton.
Argentina (sem Messi, Lautaro e González): Dibu Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Tagliafico; De Paul, Paredes, Mac Allister e Enzo Fernández; Almada e Julián Álvarez.
Brasil: Bento; Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vinicius Jr., Rodrygo e Matheus Cunha.
O clássico desta terça promete fortes emoções. Com objetivos distintos, as duas seleções chegam pressionadas a mostrar serviço. A Argentina quer confirmar a vaga, enquanto o Brasil tenta consolidar seu novo projeto.
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