Abdul e Jamel Fares encerram disputa judicial em meio à repercussão pública

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By LatAm Reports Redatores da Equipe

Após intensa cobertura midiática, Abdul Hadi Fares e seu pai, Jamel Fares, anunciaram a desistência mútua das ações judiciais que envolviam interdição e denúncia de falsidade ideológica. O caso, que colocou os controladores do grupo Marabraz no centro das atenções, ganhou novos contornos com a divulgação de uma imagem da dupla lendo a reportagem da Folha de S.Paulo, responsável por detalhar o embate familiar.

Declaração conjunta e retirada de ações

Em um documento datado de 11 de dezembro, Jamel, de 64 anos, negou ter autorizado ações criminais contra seu filho e lamentou a exposição pública da disputa familiar. “O sigilo desse tipo de procedimento, quando violado por vazamentos sensacionalistas, causa danos irremediáveis a todos os envolvidos”, escreveu o empresário.

Diante da repercussão, Abdul, de 40 anos, decidiu encerrar a ação de interdição contra o pai, enquanto Jamel retirou a queixa-crime e a denúncia por falsidade ideológica. Contudo, o Ministério Público pode dar continuidade ao caso devido à suspeita de fraude processual, já que documentos apresentados por Abdul apontam irregularidades no registro de domicílio.

Repercussão pública e complicações

A foto de pai e filho lendo a reportagem foi amplamente compartilhada em grupos de WhatsApp, acompanhada de um comunicado no qual ambos demonstraram intenção de pacificar o conflito. A atriz Marina Ruy Barbosa, noiva de Abdul, também se manifestou nas redes sociais, afirmando que “o caso é bem mais complexo do que isso”.

A disputa judicial expôs alegações graves de ambas as partes. Segundo os autos, Abdul justificava a ação de interdição alegando problemas de saúde do pai, como depressão e dependência de medicamentos. Por outro lado, Jamel havia autorizado medidas legais para contestar a ação e investigá-lo por falsidade ideológica.

Impacto no grupo Marabraz

O imbróglio envolvendo Abdul e Jamel trouxe reflexos para a imagem do grupo Marabraz, destacando os desafios de sucessão em empresas familiares. Embora as ações tenham sido retiradas, o caso revela as dificuldades enfrentadas por grandes conglomerados familiares na gestão de disputas internas.

O desfecho parcial, marcado pela desistência de ambos, ainda pode ter novos desdobramentos caso a Justiça ou o Ministério Público optem por prosseguir com as investigações.