Deolane Bezerra assina termo de soltura e afirma ser alvo de “mentiras” após prisão na Operação Integration

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By LatAm Reports Redatores da Equipe

A influenciadora digital Deolane Bezerra compareceu à 12ª Vara Criminal, no Fórum Rodolfo Aureliano, em Recife, na manhã desta quarta-feira, 25, para assinar o termo de compromisso referente ao alvará de soltura, após sua prisão durante a Operação Integration. A operação investiga um esquema de lavagem de dinheiro por meio de plataformas de apostas online, como as conhecidas “bets”. Acompanhada de seus advogados, Deolane chegou ao local por volta das 8h30 e afirmou que é inocente, destacando que muitas “mentiras” foram disseminadas sobre seu caso.

“Estou me sentindo muito bem. Agradeço a todos que atuaram de forma honesta. Foram muitas mentiras espalhadas. Creio em Deus e na justiça”, declarou Deolane ao deixar o fórum, cercada por fãs e apoiadores.

Além disso, agradeceu ao desembargador Eduardo Maranhão, que concedeu sua soltura após acatar o pedido de habeas corpus solicitado pela defesa de Darwin Henrique da Silva Filho, empresário e proprietário da Esportes da Sorte, uma das casas de apostas investigadas.

Medidas cautelares e trajetória do caso

Após sua saída da Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste pernambucano, onde esteve detida desde 10 de setembro, Deolane foi colocada em prisão domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica, decisão que foi posteriormente revogada por descumprimento das medidas impostas. A Justiça também liberou sua mãe, Solange Bezerra, que cumpria pena na Colônia Penal Feminina de Iputinga, no Recife, desde o início de setembro.

O processo contra Deolane envolve várias medidas cautelares, como a proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial, mudança de endereço e a proibição de frequentar empresas envolvidas na investigação. Além disso, a influenciadora não pode realizar qualquer tipo de publicidade ou menção a plataformas de apostas. Em julho deste ano, ela havia lançado sua própria empresa de apostas, a Zeroumbet, com capital de R$ 30 milhões, e é suspeita de movimentar parte desse valor em operações ilícitas.

O caso continua em andamento, com o Ministério Público de Pernambuco solicitando novas diligências para esclarecer os fatos.