Vendas da Apple disparam antes do lançamento do novo iPhone e iOS com IA

No último trimestre, as vendas de iPads surpreenderam positivamente a Apple, com um crescimento de 24% que elevou a receita com os dispositivos para US$ 7,2 bilhões (R$ 41,4 bilhões). Apesar do crescimento, essa cifra ainda representa um dos valores menores dentro do portfólio bilionário da empresa.

Os iPhones continuam dominando a receita da Apple, representando quase metade dos US$ 85,8 bilhões (R$ 493 bilhões) gerados no período, um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior.

Receita dos produtos da Apple

  • iPhones: US$ 39,3 bilhões
  • Serviços (como Apple+): US$ 24,2 bilhões
  • Vestíveis e Acessórios (como Apple Watch): US$ 8,1 bilhões
  • iPads: US$ 7,2 bilhões
  • Macs: US$ 7 bilhões

A alta nas vendas dos iPads é atribuída ao lançamento de novos modelos em maio, após um longo período sem atualizações. O novo iPad Pro, equipado com o chip M4, e as versões aprimoradas do iPad Air, com opção de tela maior, contribuíram significativamente para o aumento nas vendas.

Novidades à vista: iPhone e iOS com IA

O CEO da Apple, Tim Cook, revelou em uma entrevista ao canal CNBC que a empresa está preparando novos lançamentos para setembro. O principal destaque será o novo sistema operacional iOS 18, que incluirá funções integradas de inteligência artificial (IA).

Cook mencionou que a IA será implementada inicialmente nos aparelhos dos Estados Unidos, com a previsão de expansão para outros países somente em 2025. A atualização mais aguardada é a integração da assistente virtual Siri com a tecnologia de IA, prometendo conversas mais fluídas e comandos de voz mais naturais.

As novas funções estarão disponíveis para os iPhones 15 Pro, 15 Pro Max e a futura linha 16, além de MacBooks a partir de 2020, o que deve impulsionar ainda mais as vendas da empresa nos próximos trimestres.

Dólar em alta e impactos econômicos

Na quinta-feira, 1, o dólar subiu 1,43%, alcançando R$ 5,73, o maior valor desde 2021. Esse aumento é reflexo de uma série de fatores, tanto internos quanto externos.

No Brasil, a alta do dólar pode ser atribuída à percepção de que o Banco Central deveria ter adotado uma postura mais firme ao manter a taxa de juros em 10,5% na quarta-feira, 31. Com expectativas de inflação em alta, a falta de sinalização sobre possíveis aumentos futuros na taxa de juros pode ter contribuído para o enfraquecimento do real e a consequente valorização da moeda americana.

O dólar, além de ser amplamente utilizado em transações comerciais internacionais, é considerado uma reserva de valor, ficando atrás apenas do ouro como investimento seguro. A alta da moeda pode ser vista como uma resposta ao cenário econômico global e suas implicações no mercado financeiro.