Edmundo González Urrutia, o candidato opositor à presidência da Venezuela, está foragido desde o final de julho, após o governo de Nicolás Maduro emitir uma ordem de prisão contra ele. Aos 75 anos, González enfrentou uma acusação de crimes graves, incluindo falsificação e conspiração, relacionados à publicação de provas de fraude eleitoral. Ele não é visto desde o dia 30 do mês passado e especula-se que tenha buscado refúgio fora do país ou em uma embaixada.
Manobra judicial e respostas da oposição
A prisão de González, ordenada por um tribunal especializado em terrorismo, é mais uma demonstração das táticas do regime para reprimir a oposição. O governo venezuelano alega que González ignorou várias intimações judiciais, usadas como pretexto para sua detenção.
A estratégia parece destinada a associar a oposição a atividades ilegais e subversivas. Embora a ordem de prisão tenha sido recebida com críticas, também pode ter proporcionado a González uma oportunidade para evitar a prisão e ganhar algum tempo.
Com essa perseguição, o regime de Maduro reforça sua postura autoritária, enquanto a comunidade internacional observa com crescente preocupação a escalada na repressão aos adversários políticos.