A Copa do Mundo de Clubes 2025 já começou a revelar seus bastidores mais curiosos. Entre eles, o levantamento das nacionalidades dos técnicos que comandam os 32 times participantes. O dado chama atenção: apenas 12 treinadores possuem a mesma nacionalidade dos clubes que representam.
Argentina e Espanha são os países com mais técnicos no torneio, com cinco nomes cada. A liderança compartilhada destaca a força e a influência das escolas sul-americana e europeia no cenário global.
Pelo lado argentino, os representantes são: Diego Simeone (Atlético de Madrid), Javier Mascherano (Inter Miami), Marcelo Gallardo (River Plate), Martín Anselmi (Porto) e Miguel Ángel Russo (Boca Juniors).
Já os espanhóis à frente das equipes incluem nomes de peso: Domènec Torrent (Monterrey), José Luis Riveiro (Al Ahly), Luis Enrique (PSG), Pep Guardiola (Manchester City) e Xabi Alonso (Real Madrid).
Portugal completa o pódio; Brasil aparece com dois técnicos
Na terceira posição do ranking está Portugal, com quatro representantes. Entre eles estão Abel Ferreira (Palmeiras) e Renato Paiva (Botafogo), além de Bruno Lage (Benfica) e Miguel Cardoso (Mamelodi Sundowns).
O Brasil, por sua vez, soma dois treinadores no Mundial — ambos à frente de clubes brasileiros: Filipe Luís (Flamengo) e Renato Gaúcho (Fluminense).
Além do Brasil, outros países também têm dois técnicos na competição: Alemanha, Croácia e Itália.
Clubes com técnicos da mesma nacionalidade são minoria
Mesmo sendo natural esperar uma conexão entre clube e técnico, a maioria das equipes do Mundial optou por treinadores estrangeiros. Apenas 12 times mantêm técnicos da mesma nacionalidade. Entre eles estão:
– Real Madrid com Xabi Alonso;
– River Plate com Marcelo Gallardo;
– Flamengo com Filipe Luís;
– Pachuca com Jaime Lozano;
– Ulsan HD com Kim Pan-Gon;
– Wydad Casablanca com Mohamed Benhachem.
Outro dado curioso envolve a Inglaterra, considerada casa da liga mais competitiva do mundo. Apesar disso, nenhum técnico inglês participa do torneio. Os representantes britânicos — Chelsea e Manchester City — são comandados por Enzo Maresca (Itália) e Pep Guardiola (Espanha), respectivamente.
A diversidade de nacionalidades mostra como o futebol atual é cada vez mais globalizado. Em vez de priorizar o passaporte, os clubes buscam experiências e filosofias que se encaixem com seus projetos.