Juliana Marins é encontrada morta após queda em trilha no Monte Rinjani, na Indonésia

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira, 24, quatro dias após cair em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia. A família confirmou a morte pela manhã, após o acesso da equipe de resgate ao local onde a jovem estava.

Resgate marcado por dificuldades e informações imprecisas

Juliana Marins foi localizada sem vida a cerca de 650 metros abaixo da trilha. Equipes de resgate montaram um acampamento avançado para alcançá-la, enfrentando terreno instável, clima adverso e visibilidade precária. Na segunda-feira, 23, um drone já havia identificado o corpo de Juliana imóvel, mas a confirmação oficial veio apenas nesta terça.

A jovem, natural de Niterói (RJ), fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro e havia visitado outros países antes de chegar à Indonésia. No Monte Rinjani, uma das trilhas mais exigentes da região, ela se separou do grupo por estar cansada. Segundo relatos da família e do próprio guia, Juliana foi deixada para trás por alguns minutos. Quando perceberam sua ausência, ela já havia despencado.

Imagens feitas por turistas com drones mostraram Juliana ainda viva, pedindo ajuda, o que motivou uma mobilização internacional. No entanto, vídeos falsos e informações desencontradas geraram esperança e confusão. Autoridades indonésias chegaram a divulgar que ela havia recebido alimento, água e agasalho, o que foi desmentido pela família no domingo, 22.

A jovem era formada em Publicidade e também atuava como dançarina de pole dance. A tragédia gerou comoção nas redes sociais e levanta questionamentos sobre a segurança nas trilhas do Rinjani e a preparação das equipes de guias locais.