Um idoso de 71 anos, morador de Belo Horizonte, foi vítima de um golpe bancário que resultou na perda de mais de R$ 1,4 milhão. O crime ocorreu após ele receber uma ligação de uma pessoa que se passou por funcionária da Central de Risco de seu banco. Durante a chamada, o golpista o convenceu a fornecer dados pessoais, alegando que sua conta havia sido invadida. A fraude envolveu transações em duas instituições financeiras diferentes.
A família do idoso está em contato com os bancos, que reiteraram que nunca solicitam dados ou senhas de clientes por telefone ou mensagem. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reforça que os bancos têm investido anualmente R$ 4 bilhões em sistemas de segurança e campanhas de conscientização para evitar fraudes.
Crescimento da violência patrimonial contra idosos
Golpes bancários como esse se enquadram na categoria de violência patrimonial contra idosos, que vem aumentando no Brasil. De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, mais de 36 mil denúncias foram registradas neste ano, com um caso a cada dez minutos. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram o ranking de estados com mais ocorrências.
Especialistas recomendam que idosos e seus familiares fiquem atentos a movimentações financeiras suspeitas e que, em caso de contatos duvidosos, desliguem o telefone e busquem diretamente os canais oficiais dos bancos.