O ataque que vitimou o ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, chocou o litoral paulista na noite de segunda-feira, 15. O crime ocorreu na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, em Praia Grande, por volta das 18h, no qual teve o carro perseguido, alvejado e capotou após colidir com um ônibus.
Segundo a investigação, Ferraz foi atingido por pelo menos 21 tiros em apenas seis segundos. Testemunhas relataram pânico durante a ação, com motoristas e motociclistas tentando se proteger enquanto os criminosos executavam o ataque em plena via.
Dinâmica do ataque e investigações
Câmeras de segurança mostram que o carro do delegado foi seguido de perto por criminosos. Após a colisão com o ônibus, outro veículo bateu na lateral do automóvel. Nesse momento, os atiradores desceram armados e efetuaram os disparos fatais.
Equipes do Samu chegaram rápido, mas confirmaram a morte no local. A Secretaria de Segurança Pública determinou uma força-tarefa entre polícias Civil e Militar para identificar os envolvidos. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, chamou o crime de “brutal” e ofereceu apoio federal ao governo de São Paulo.
Ruy Ferraz tinha mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil. Foi delegado-geral entre 2019 e 2022 e participou de investigações importantes contra o crime organizado. Teve papel central no combate ao PCC e chefiou divisões como Deic, Denarc e Decap.
A Prefeitura de Praia Grande e a SSP-SP lamentaram a morte do ex-delegado, destacando sua trajetória no enfrentamento à criminalidade. O caso segue sob investigação.