Desemprego cai para 6,9%, atingindo 7,5 milhões no 2º trimestre de 2024

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,9% no segundo trimestre de 2024, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este índice representa o menor nível de desocupação para o período desde 2014, quando a taxa também foi de 6,9%. O relatório completo está disponível no site do IBGE.

Queda no desemprego e ocupação recorde

Em relação ao mesmo trimestre de 2023, a taxa de desemprego caiu 1,1 ponto percentual, passando de 8% para 6,9%. Na comparação com o trimestre anterior (7,9%), houve uma redução de 1 ponto percentual. O número de desempregados recuou 12,8% em um ano, totalizando 7,5 milhões de pessoas, o menor contingente desde fevereiro de 2015. A população ocupada alcançou um recorde de 101,8 milhões, um aumento de 1,6% em relação ao primeiro trimestre e 3% em um ano. O nível de ocupação chegou a 57,8%, o mais alto desde janeiro de 2015.

A taxa de subutilização caiu para 16,4%, uma redução de 1,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre e de 1,4 ponto percentual em um ano. No segundo trimestre, o Brasil tinha 19 milhões de pessoas subutilizadas, o menor número desde dezembro de 2015. Dentro deste grupo, os desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar emprego, totalizaram 3,3 milhões, o menor contingente desde junho de 2016.

Mercado de trabalho formal e rendimento

O número de empregados com carteira assinada no setor privado aumentou 1% no trimestre e 4,4% em um ano, totalizando 38,38 milhões. O número de empregados sem carteira assinada chegou a 13,797 milhões, com um crescimento de 3,1% no trimestre e 5,2% em um ano. Os trabalhadores por conta própria somaram 25,5 milhões, enquanto os trabalhadores domésticos foram 5,8 milhões. A taxa de informalidade foi de 38,6%, uma leve queda em relação ao trimestre anterior (38,9%) e ao mesmo período de 2023 (39,2%).

O rendimento real habitual de todos os trabalhos aumentou 1,8% no trimestre, atingindo R$ 3.214, e subiu 5,8% em um ano. A massa de rendimento real habitual alcançou um novo recorde, totalizando R$ 322,6 bilhões, com um crescimento de 3,5% no trimestre e 9,2% em um ano.