O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia 2025, o penúltimo ano de seu terceiro mandato, enfrentando desafios em diversas áreas estratégicas. Com foco em economia, meio ambiente e política, o governo busca consolidar avanços e preparar terreno para as eleições de 2026.
Economia e Banco Central
Um dos maiores desafios de Lula é fortalecer a confiança do mercado financeiro. Com a taxa Selic em 12,25% ao ano e o dólar acima de R$ 6, o governo trabalha para reduzir esses indicadores, essenciais para conter a inflação e estimular o crescimento econômico. A posse de Gabriel Galípolo no Banco Central substitui Roberto Campos Neto, frequentemente criticado por Lula. Galípolo terá autonomia para implementar políticas que favoreçam o equilíbrio fiscal, medida considerada essencial para atrair investidores e gerar empregos.
Desafios de Lula na preservação ambiental
Em novembro, Belém será palco da COP 30, conferência climática das Nações Unidas. Lula tem o compromisso de zerar o desmatamento ilegal até 2030 e de reforçar o protagonismo do Brasil nas pautas ambientais. Além disso, defende que países ricos financiem iniciativas de preservação e transição energética em nações em desenvolvimento. A COP 30 será uma vitrine internacional para o governo e uma oportunidade de fortalecer sua imagem como líder global na questão climática.
No cenário político, o governo prepara uma reforma ministerial para melhorar a relação com o Congresso e ampliar alianças partidárias. O objetivo é atrair o apoio de partidos de centro e direita, como PSD, MDB e União Brasil, consolidando a base para as eleições de 2026.
Relações internacionais e Trump
Outro desafio é lidar com a posse de Donald Trump nos EUA. Lula busca um diálogo pragmático com o novo governo americano, crucial para manter o comércio bilateral. Na agenda internacional, o presidente também prioriza o fortalecimento do Mercosul e a implementação do acordo comercial com a União Europeia.
Com um ano carregado de compromissos, Lula encara 2025 como uma oportunidade de consolidar seu legado e alinhar estratégias para o futuro político do país.