Neste sábado, 1º de fevereiro, deputados e senadores irão eleger os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que comandarão os trabalhos legislativos até 2027. As votações serão secretas e seguirão as regras da Constituição e dos regimentos internos de cada Casa.
No Senado, a eleição está marcada para as 10h, enquanto na Câmara acontecerá às 16h. Entre os favoritos estão Davi Alcolumbre, do União Brasil, para a presidência do Senado, e Hugo Motta, do Republicanos, na disputa pela Câmara. Ambos contam com forte apoio político e articulações nos bastidores.
Candidatos à presidência do Senado
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
Senador pelo Amapá, Davi Alcolumbre tenta retornar ao comando do Senado, cargo que ocupou entre 2019 e 2021. Ele foi um dos principais articuladores da eleição de Rodrigo Pacheco e mantém grande influência política. Conta com o apoio de nove dos doze partidos representados no Senado, além de três senadores do Podemos. Sua vitória é considerada praticamente certa.
Marcos Pontes (PL-SP)
Ex-ministro da Ciência e Tecnologia e primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes lançou candidatura sem o apoio integral do PL. Seu nome surge como alternativa dentro da oposição, mas sem articulação suficiente para ameaçar o favoritismo de Alcolumbre.
Marcos do Val (Podemos-ES)
Senador pelo Espírito Santo, Marcos do Val aposta na pauta da segurança pública como principal bandeira. No entanto, enfrenta dificuldades em obter apoio significativo para a disputa.
Eduardo Girão (Novo-CE)
Representante do partido Novo, Eduardo Girão tem um discurso conservador e levanta pautas religiosas e anticorrupção. Sua candidatura é considerada simbólica, com poucas chances de vitória.
A votação será decisiva para definir a nova configuração de forças no Congresso Nacional. O resultado pode influenciar diretamente o andamento de projetos econômicos e sociais nos próximos anos, além de impactar o equilíbrio entre os poderes Executivo e Legislativo. A escolha dos presidentes das Casas também pode fortalecer alianças partidárias e definir a condução de temas sensíveis, como reformas tributária e administrativa. Além disso, a disputa reflete os interesses do governo federal e da oposição, podendo influenciar negociações futuras sobre políticas públicas e pautas prioritárias no cenário político brasileiro.