A seleção masculina de vôlei do Brasil viveu nesta quinta-feira, 18, um capítulo inédito e negativo em sua trajetória. A equipe foi eliminada ainda na primeira fase do Campeonato Mundial, disputado nas Filipinas, após perder para a Sérvia por 3 a 0. O resultado, somado ao triunfo da República Tcheca sobre a China, deixou o Brasil em 17º lugar, a pior colocação de sua história em Mundiais, tanto no masculino quanto no feminino.
Até então, o pior resultado havia sido o 13º lugar em 1966, no torneio masculino. Entre as mulheres, o 15º lugar em 1974 era o mais baixo. Pela primeira vez, o Brasil ficou fora das 16 melhores equipes.
Do favoritismo à eliminação inesperada
A campanha começou positiva, com vitórias sobre a China por 3 a 1 e contra a República Tcheca por 3 a 0. O desempenho deixou a vaga encaminhada. No entanto, a derrota para a Sérvia na última rodada foi decisiva. Mesmo com duas vitórias, a combinação dos resultados tirou o Brasil das oitavas de final.
O contraste é grande em relação à tradição recente. Desde 1982, quando conquistou o vice-campeonato, o Brasil se manteve entre as maiores potências do vôlei mundial. A seleção venceu três títulos (2002, 2006 e 2010), foi vice em 2014 e 2018 e terminou em terceiro em 2022.
A queda precoce em 2025 representa um desafio para a Confederação Brasileira de Vôlei. O objetivo agora será reorganizar a equipe e buscar a recuperação do prestígio internacional construído ao longo das últimas décadas.