A influenciadora e ex-BBB Rafa Kalimann, musa da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, se posicionou após ser acusada de intolerância religiosa durante um ensaio técnico em homenagem ao Dia Nacional do Samba, realizado na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro.
A polêmica surgiu após a divulgação de um vídeo que mostra Kalimann não cantando trechos do samba-enredo que fazem referência a Exu, entidade de destaque nas religiões de matriz africana. O fato gerou repercussão nas redes sociais, onde internautas questionaram a postura da influenciadora.
Esclarecimento de Rafa Kalimann
Em entrevista ao site Hugo Gloss, Kalimann negou as acusações, classificando-as como resultado de uma “distorção intencional” de suas ações. Ela afirmou que há registros onde aparece interpretando o samba-enredo na íntegra e lamentou que julgamentos tenham sido feitos com base em um curto trecho.
“É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô. […] Minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas”, declarou.
Kalimann também destacou a importância de promover o respeito entre diferentes crenças e sublinhou seu compromisso com a convivência pacífica. “Minha fé cristã não impede que eu admire outras culturas e tradições. Pelo contrário, acredito que elas enriquecem nossa sociedade e devem ser celebradas.”
Reação às críticas
A influenciadora revelou ter recebido mensagens de ódio, mas enfatizou que isso não a desmotivará a seguir representando a Imperatriz Leopoldinense. “Eu sigo firme no meu propósito e no compromisso com minha escola de samba. O desfile é uma oportunidade de honrar histórias e valores que transcendem crenças pessoais”, afirmou.
O samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense para o próximo Carnaval explora temas relacionados às religiões afro-brasileiras e narra a saga de Oxalá, destacando mensagens de perdão, humildade e resiliência. A escola busca promover a valorização dessas tradições e a conscientização sobre sua importância cultural e espiritual no Brasil.
Kalimann reforçou seu papel como musa e sua intenção de contribuir para que o desfile da Imperatriz se destaque, levando às avenidas uma mensagem de união e respeito.