As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, vítimas de uma troca de malas que resultou em prisão na Alemanha em 2023, enfrentam novas consequências dessa injustiça. O casal foi impedido de embarcar para os Estados Unidos após ter seus vistos cancelados. A tentativa de viagem, planejada há seis meses, aconteceu na terça-feira, 19, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, mas foi frustrada pela negativa da companhia aérea.
Prisão injusta e suas consequências
Kátyna e Jeanne foram presas na Alemanha em março de 2023 depois de terem suas malas trocadas por bagagens contendo drogas. Após 38 dias de prisão, sua inocência foi comprovada, graças ao trabalho das autoridades brasileiras, que enviaram provas fundamentais para sua libertação. Apesar disso, as marcas emocionais e financeiras permanecem.
Em suas redes sociais, as brasileiras expressaram indignação com a situação atual: “Até hoje sofremos as consequências emocionais e financeiras devido à falta de segurança no despacho de bagagens no Aeroporto de Guarulhos”.
O casal planejava visitar Nova York, mas teve o embarque negado pela companhia aérea ao ser informado do cancelamento dos vistos americanos. Segundo as brasileiras, o cancelamento foi consequência direta da prisão injusta na Alemanha.
O consulado dos Estados Unidos, em nota, informou que questões relacionadas a vistos não podem ser comentadas publicamente devido à Lei de Imigração e Nacionalidade (INA).
Falta de segurança no despacho de bagagens
A prisão das brasileiras trouxe à tona preocupações sobre a segurança no despacho de bagagens no Brasil. Kátyna e Jeanne responsabilizam a falta de fiscalização no Aeroporto de Guarulhos pela troca de malas que resultou na prisão. Em resposta, o aeroporto informou que questões de embarque são de responsabilidade das companhias aéreas e não se manifestou sobre as acusações.
Reação nas redes sociais
Seguidores do casal compartilharam sua indignação com a situação. Comentários nas redes sociais chamaram atenção para a injustiça enfrentada por Kátyna e Jeanne. “Inacreditável!! Muito injusto”, escreveu uma seguidora.
A situação das goianas destaca os desafios enfrentados por vítimas de erros judiciais, que, mesmo após comprovada inocência, continuam a sofrer as consequências. O casal segue buscando retomar suas vidas após as cicatrizes deixadas pelo episódio.