Furacão Milton deixa dez mortos na Flórida e rastro de destruição

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By LatAm Reports Redatores da Equipe

O furacão Milton, que atingiu a costa oeste da Flórida, já deixou dez vítimas fatais, segundo informações confirmadas pelo Secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas. O fenômeno climático devastou a região durante a noite de quarta-feira, 9, causando destruição e mortes em várias cidades do estado americano.

Mortes confirmadas e resgates

Entre os mortos estão duas pessoas em São Petersburgo. De acordo com o chefe de polícia do condado, Tony Holloway, uma das vítimas era médica e a outra foi encontrada em um parque de casas móveis. A causa exata das mortes ainda está sendo investigada. No condado de Volusia, uma pessoa morreu após ser atingida pela queda de uma árvore em Ormond Beach, segundo Clint Mecham, diretor de gerenciamento de emergências do condado.

Além disso, o condado de St. Lucie, no sudeste do estado, foi fortemente afetado por tornados gerados pela tempestade, resultando na morte de cinco pessoas, conforme relatado pelas autoridades locais. O governador da Flórida, Ron DeSantis, afirmou que o número de vítimas pode aumentar conforme as equipes de resgate continuam os trabalhos.

Furacão Milton perde força, mas deixa rastro de destruição

Embora Milton tenha sido rebaixado para um ciclone pós-tropical, após perder suas características tropicais ao se fundir com uma frente fria no Atlântico ocidental, ele deixou um caminho de destruição. Inicialmente, o furacão atingiu a costa da Flórida como uma tempestade de categoria 3, com ventos de até 160 km/h e chuvas intensas, causando inundações, destelhando casas e derrubando árvores e postes de energia.

Rajadas de vento atingiram até 160 km/h na região de Tampa, deixando mais de 3 milhões de pessoas sem energia. As equipes de resgate continuam trabalhando em várias áreas, com 135 pessoas já resgatadas de locais críticos.

Terceiro furacão a atingir a Flórida este ano

Milton é o terceiro furacão a atingir a Flórida em 2024, agravando os impactos climáticos no estado. Embora agora classificado como ciclone pós-tropical, a tempestade continua sendo monitorada pelas autoridades meteorológicas, e as equipes de emergência seguem em alerta para possíveis novos desdobramentos.