O Brasil implementou um acordo de livre comércio com a Autoridade Palestina, aguardado por mais de uma década, reforçando seu apoio ao povo palestino. Segundo o Itamaraty, o acordo visa promover um estado palestino economicamente viável, capaz de conviver pacificamente com seus vizinhos.
Na segunda-feira, 8, o Itamaraty destacou que o Brasil, reconhecendo formalmente o estado palestino desde 2010 e permitindo a construção de uma embaixada em Brasília, ratificou o acordo firmado em 2011 entre o Mercosul e a Autoridade Palestina. O Uruguai também endossou o acordo, citando paralelos com o acordo do Mercosul com Israel e minimizando resistências.
Perspectivas Futuras e Reações Regionais
A adesão de outros membros do Mercosul ao acordo ainda não é clara. Espera-se que a Argentina, sob o governo de direita de Javier Milei, não siga o exemplo brasileiro. O Paraguai não se pronunciou imediatamente sobre o assunto, conforme informou o Ministério das Relações Exteriores.
Repercussão e Expectativas Econômicas
O embaixador palestino em Brasília, Ibrahim Al Zeben, elogiou a decisão brasileira como corajosa, solidária e oportuna, vendo-a como um passo eficaz para apoiar a paz na Palestina. Ele expressou esperança de que o comércio entre a Palestina e o Mercosul, atualmente em US$ 32 milhões anuais, aumente significativamente.
Este movimento visa fortalecer os laços econômicos e diplomáticos entre o Brasil e a Palestina, contribuindo para um ambiente de cooperação regional e estabilidade.