As manifestações do 7 de Setembro chamaram a atenção da imprensa internacional. Os atos dividiram as ruas entre apoiadores de Jair Bolsonaro e defensores do governo Lula. Veículos estrangeiros destacaram pedidos a Donald Trump, críticas ao STF e a forte polarização às vésperas do julgamento do ex-presidente.
Como a mídia internacional retratou os protestos
O jornal espanhol El País afirmou que “os dois Brasis mediram forças nas ruas”. O veículo destacou o embate entre Lula, visto como líder institucional, e o bolsonarismo, ainda presente mesmo sem Bolsonaro, em prisão domiciliar.
No Reino Unido, o The Guardian ressaltou que manifestantes pediram ajuda a Trump. Muitos estavam vestidos com símbolos dos Estados Unidos. A reportagem citou apoiadores que exigiram uma intervenção estrangeira contra uma possível condenação.
O New York Times destacou que milhares foram às ruas no início de uma “semana tensa”. O jornal prevê que a mobilização termine com a condenação de Bolsonaro no STF.
Já o Washington Post mencionou o uso das cores verde e amarela, marca das manifestações bolsonaristas. O jornal também informou que, segundo a USP, pouco mais de 40 mil pessoas participaram dos atos.
Na Argentina, o La Nación afirmou que apoiadores de Bolsonaro “desafiaram Lula” ao tomar as ruas antes do julgamento. Já o francês Le Figaro descreveu a mobilização como “demonstração de força” e lembrou que Bolsonaro está inelegível até 2030.
A repercussão internacional mostra que os protestos reforçaram a divisão política no Brasil. Além disso, aumentaram a pressão em torno do julgamento que definirá o futuro do ex-presidente.