O italiano Carlo Ancelotti foi oficialmente anunciado como o novo técnico da Seleção Brasileira. Sua estreia à frente do time está marcada para 6 de junho, contra o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A escolha da CBF por um dos nomes mais consagrados do futebol mundial representa uma aposta clara na retomada do prestígio e da competitividade da equipe nacional após anos de resultados abaixo das expectativas.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou nesta segunda-feira que Carlo Ancelotti será o novo treinador da Seleção Brasileira. A estreia oficial do italiano já tem data marcada: será no dia 6 de junho, contra o Equador, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo.
Ancelotti assume o cargo após a saída de Dorival Júnior, que comandou a equipe por pouco mais de um ano. Em declaração à imprensa, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, celebrou a chegada do novo técnico.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história”, afirmou.
A contratação do italiano não veio sem cifras impressionantes.
Com um salário mensal de R$ 5 milhões, Ancelotti se torna o técnico de seleção mais bem remunerado do planeta, ultrapassando nomes como Thomas Tuchel, da Inglaterra, e Mauricio Pochettino, dos Estados Unidos.
A escolha do comandante italiano reflete o peso de um currículo singular. Ancelotti é o único treinador da história a vencer a Liga dos Campeões da UEFA quatro vezes — duas com o Milan (2003 e 2007) e duas com o Real Madrid (2014 e 2022). Além disso, ele acumula títulos nacionais nas cinco principais ligas da Europa: Itália, Inglaterra, França, Alemanha e Espanha, um feito que nenhum outro treinador alcançou até hoje.
Ao longo de sua trajetória, Ancelotti passou por gigantes como Juventus, Napoli, Bayern de Munique, Chelsea e Paris Saint-Germain. Sua reputação é de um técnico estratégico, respeitado e com forte perfil de liderança, qualidades que a CBF espera ver refletidas no desempenho da Seleção nos próximos anos.
A missão, no entanto, não será simples. Com uma torcida exigente e uma história marcada por cinco títulos mundiais, o Brasil busca reencontrar seu caminho de glórias, desta vez sob o comando de um europeu — algo inédito para a equipe canarinho. A expectativa é de que a experiência e a mentalidade vencedora de Ancelotti ajudem a recolocar o país entre os favoritos em grandes competições internacionais.